Servidores do MEC preparam discussão para o XVIII Congresso do Sindsep-DF

Em assembleia para a eleição de delegados ao XVIII Congresso do Sindsep-DF, na quarta-feira (08), os servidores do Ministério da Educação (MEC) anteciparam um pouco da discussão central da atividade que acontecerá de 29 a 31 de agosto, que tem como tema “Construir a unidade para combater as distorções salariais!”. A assembleia iniciou com a análise da conjuntura centrada no papel do Estado e na posição crítica que o sindicato assumiu em relação à política salarial equivocada do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), que prepara o terreno para uma reforma administrativa que elitiza e hierarquiza o Estado, aprofunda as distorções salariais e fragmenta a unidade e a força de mobilização da categoria.

A diretora da Executiva do Sindsep-DF, Mônica Carneiro, ressaltou que um dos objetivos do congresso é discutir e definir ações para reagrupar os servidores federais para que, em unidade, possam enfrentar essa visão de Estado e fortalecer a luta em torno das pautas gerais e específicas do funcionalismo público por melhores salários e condições de trabalho.

Durante a assembleia, também foram repassados informes sobre o andamento da luta pelo plano de carreira específico da categoria. Com mobilização semanal, a Seção Sindical no MEC já realizou 31 atos consecutivos com adesão crescente dos servidores a cada nova atividade. Mas os membros da Seção Sindical reafirmaram a necessidade de intensificar a participação dos servidores pela abertura do processo de negociação. A Seção Sindical também informou que vai seguir avançando nas articulações políticas para aprovação do plano de carreira tanto com ações no Executivo quanto na atuação junto aos parlamentares do Congresso Nacional.

Eleito como delegado ao Congresso, o servidor Guitemberg sugeriu que o Sindsep-DF aprofunde a discussão da conjuntura política, centrada em uma aliança fascismo-neoliberalismo, para que o conjunto do funcionalismo compreenda o seu papel nesta luta, chancelando a postura do sindicato de se contrapropor de maneira incisiva à visão de Estado posta no momento.

O advogado Ulisses Borges, da assessoria jurídica do Sindsep-DF, também esteve na assembleia e esclareceu dúvidas sobre as possibilidades de atuação do Jurídico do sindicato na demanda relacionada à composição remuneratória dos novos servidores, que estão recebendo apenas 80% do valor da gratificação de desempenho, o que diverge do edital do concurso público. Borges afirmou que a assessoria jurídica vai elaborar um parecer sobre o tema e convocar uma reunião para apresentar os caminhos jurídicos e administrativos possíveis.

Participaram da assembleia 48 servidores filiados, que elegeram 10 delegados sindicais e dois suplentes.

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