23 de setembro: Dia Nacional de Paralisação

O Sindsep-DF convoca
todos os servidores para participarem do Dia Nacional de Paralisação nesta
quarta-feira, dia 23 de setembro contra o pacote de maldades do Governo Dilma e
pelo reajuste salarial em janeiro de 2016, com concentração a partir das 9h no
Espaço do Servidor, Esplanada dos Ministérios.

O chamado pacote de
maldades do Governo Dilma, anunciado no dia 14 deste mês, pelos ministros da
Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, afetou em cheio os
servidores públicos federais e prejudicou o acordo em andamento da Campanha
Salarial 2015, com o adiamento do pagamento da primeira parcela do reajuste
salarial de 5,5% para agosto de 2016. Além disso, o pacote de maldades prevê a
extinção do abono permanência; a redução do número de ministérios; suspende a realização
de concursos públicos para o Executivo Federal; e torna obrigatório para os
servidores licenciados ou afastados sem remuneração o pagamento como
contribuição autônoma do Plano de Seguridade Social, sob pena de este ser
cancelado (MP 689/2015). As medidas de austeridade incluem ainda cortes de
recursos em pastas como Saúde e Previdência.

A participação na
atividade convocada pela Condsef, CUT e demais entidades que integram o Fórum
dos Federais foi aprovada em assembleia-geral do sindicato, dia 17/09. O
protesto deve reunir dezenas de categorias. O secretário-geral do Sindsep-DF,
Oton Pereira Neves, lembra que apenas a unidade dos servidores e da classe
trabalhadora como um todo poderá levar o governo a recuar nas medidas
anunciadas. “A conta da crise não é dos trabalhadores. Existem outras saídas.
Neste dia, vamos mostrar a presidente Dilma nossa disposição para lutar para
garantir o cumprimento do acordo da Campanha Salarial de 2015 e defender nossos
direitos. Neste sentido, a adesão do maior número de servidores à paralisação é
muito importante para mostrar a força da categoria”, afirmou.

De acordo com estudo
do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado pela Condsef, o
governo pode recorrer a taxação, via imposto de renda, de lucros e dividendos
recebidos por acionistas de empresas. Pelo estudo, taxando em 15% esse
segmento, o governo somaria R$ 43 bilhões/ano ao seu orçamento. Outra opção é a
taxação das grandes fortunas, com a penalização dos sonegadores, porém o
fundamental é a mudança da política econômica. É impossível atender as necessidades
do povo com o pagamento da dívida pública, com juros cada vez mais altos.
Segundo a Secretaria Nacional do Tesouro (STN) o montante de juros pagos
somente no mês de julho deste ano somou R$ 40 bi. Esse valor representa um
crescimento de quase 100% em relação aos R$ 22 bi pagos em julho do ano
passado.

Fonte: Imprensa Sindsep-DF

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