Servidores da Cultura aprovam proposta de greve sanitária que será defendida na Plenária Nacional do setor
Servidores da Cultura aprovam proposta de greve sanitária que será defendida na Plenária Nacional do setor
Em assembleia virtual na tarde de ontem (6), os servidores da Cultura aprovaram a deflagração de greve sanitária com manutenção do trabalho remoto, caso o governo decida pelo retorno ao trabalho presencial. Na ocasião também foi eleita a delegação que participa da Plenária Nacional do setor, convocada pela Condsef, para organizar o indicativo de greve sanitária em todo território nacional.
Os ataques do governo Bolsonaro ao Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) também foram pauta da assembleia. Para a categoria, a unidade é fundamental para defender não apenas o IPHAN, mas todos os órgãos que compõem o setor de Cultura. Para o secretário de Comunicação e Imprensa do Sindsep-DF, Gediel Júnior, que conduziu a assembleia, a greve sanitária deve ser adotada também por servidores dos demais órgãos do Executivo federal, caso sejam obrigados a um retorno presencial, mesmo com os altos índices de mortes e contaminação pela Covid-19. “Estamos atentos às portarias e decretos do governo. Também estamos analisando a Instrução Normativa 65 que trata do teletrabalho, e organizando os trabalhadores do serviço público para defesa de seus direitos”, afirmou.