Condsef/Fenadsef adere à Greve Global pelo Clima

Condsef/Fenadsef adere à Greve Global pelo Clima

Chamar o momento dramático em que o Brasil vive de crise é pouco. Desde 2016, o País sofre constantes desmontes do patrimônio e de políticas públicas, deliberadas conscientemente pelos chefes do Palácio do Planalto. A situação criminosa pela qual passa a Amazônia neste ano é consequência de uma opção governamental que encara os bens naturais como inimigos do desenvolvimento econômico. O tratamento que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem com a pasta do Meio Ambiente e todas as suas necessidades se assemelha muito à forma como o estadista encara o serviço público como um todo, culpabilizando-o pela má gestão que é tão somente responsabilidade do presidente.

As queimadas e o aumento substancial do desmatamento na Amazônia estão longe de serem sanados. Do orçamento federal executado em 2018, apenas 0,13% foi para Gestão Ambiental. A previsão deste ano não aponta melhorias. Isso significa não apenas que políticas ambientais são subvalorizadas, mas que a própria infraestrutura da pasta está destinada ao sucateamento por opção governamental. A preservação dos bens naturais do Brasil é de suma importância para o bem-estar social geral e de forma alguma impede o desenvolvimento econômico do País, pelo contrário.

Apoiando diagnósticos e soluções elaboradas pelos analistas em Meio Ambiente e pelos movimentos indígenas brasileiros, a Condsef/Fenadsef acredita e luta por um País rico que protege os recursos naturais. Para a Associação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), o enfraquecimento da fiscalização é consequência das falas e ataques violentos de Bolsonaro contra a floresta amazônica e contra os indígenas que ali vivem. “Os desmatamentos, a onda recorde de incêndios estão destruindo áreas de proteção ambiental e nossos territórios evidenciando as nefastas consequências das atitudes deste governo para a nossa sobrevivência atual e futura”, aponta nota de repúdio publicada pela entidade.

Pelo crescimento do Brasil

A Condsef/Fenadsef manifesta-se contrariamente a toda política de desmonte de patrimônio públicos e preza pela garantia do bem-estar social, possível somente com a garantia de serviços públicos de qualidade à população brasileira. Isso inclui preservação ambiental, empresas estatais soberanas, universidades públicas e uma Previdência Social que cumpra o princípio da solidariedade, previsto na Constituição Federal de 1988.

A crise econômica vivida atualmente pela população, que tem gerado milhões de desempregos, só pode ser superada com investimentos públicos, não com o corte de orçamento e privatizações de patrimônios que pertencem a todos os brasileiros. Para isso, a Condsef/Fenadsef defende a soberania nacional, a educação, a Previdência, a revogação do Teto de Gastos e a realização de uma reforma tributária que seja justa. A Confederação reforça seu compromisso com a sociedade e convoca os servidores públicos a se somarem às atividades de 20 de setembro, sexta-feira. 

A base de uma democracia é o tensionamento popular, que deve se fazer ouvir pelos governantes do momento. Eles passam, mas nós permanecemos. A construção do Brasil que queremos, de fato um “Brasil acima de tudo” (não um país sucateado e vendido a preço de banana, como quer Bolsonaro e Paulo Guedes) depende de nós. À luta!

Fonte: Condsef/Fenadsef

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