Sindicato organiza luta de servidores contra o congelamento salarial

Todos à assembleia nesta quinta-feira, dia 5, às
12h30, no Espaço do Servidor

Dando continuidade ao processo de desmonte do
serviço público, o governo golpista de Michel Temer conseguiu junto aos seus
aliados no Congresso Nacional inviabilizar no projeto da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) de 2019 a negociação para o reajuste salarial e dos
benefícios do funcionalismo público.

Além de impedir a reposição das perdas salariais
dos servidores e dos benefícios, como auxílio-alimentação e assistência
pré-escolar, o relatório do senador Dalírio Beber (PSDB-SC) também veda investimentos
no serviço público brasileiro, proibindo a criação de novos cargos, empregos e
funções na administração direta ou indireta da União e a contratação de novos
servidores via concurso público, haja vista a carência de pessoal em diversas
áreas do setor público.

Diz o texto do relator “Fica vedada a
aprovação de projeto de lei e a edição de medida provisória relativos a concessão
de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e
funções ou alteração de estrutura de carreiras nos órgãos e entidades da
administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo poder público, ainda que com efeitos financeiros posteriores a 2019”.

“Só resta ao trabalhador do serviço público fazer
o enfrentamento do governo”, afirmou o secretário-geral do Sindsep-DF, Oton
Pereira Neves. Neste sentido, para organizar a luta e fortalecer a mobilização
da categoria em defesa das reivindicações da Campanha Salarial 2018, o sindicato
convoca todos os servidores do Executivo para assembleia na quinta-feira, dia 5
de julho, às 12h30, no Espaço do Servidor (Esplanada dos Ministérios).

Vale lembrar que um dos objetivos do golpe que tirou
a presidente Dilma Rousseff  legitimamente
eleita pelo povo com 54 milhões de votos é exatamente atacar o serviço público
com a retirada de recursos da saúde, da educação e de áreas sociais e o congelamento
salarial do funcionalismo público por 20 anos (Emenda Constitucional 95/2016)
para beneficiar o pagamento de juros da dívida pública.

Por isso, nesse momento, a defesa de um serviço
público de qualidade e gratuito para todos os brasileiros passa também pela
defesa da democracia, com eleições justas e limpas, o que se caracteriza pela garantia
da candidatura de Lula.  

Fonte: Imprensa Sindsep-DF

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