E para os serviços públicos, nada?

Notícias do Congresso Nacional indicam que o orçamento de 2007 deve ser votado ainda nesta semana, antes do Natal. Como sempre, a disputa pelas verbas vai se acirrar nos momentos decisivos.

Por isso, todos os servidores estão chamados a participar do trabalho de convencimento dos parlamentares para que sejam incluídos cerca de R$ 15 bilhões no orçamento visando ao atendimento das reivindicações da categoria, em 2007.

Esse valor é a somatória de todas as reivindicações aprovadas nas diversas instâncias da categoria (assembléias, plenárias setoriais, encontros, plenárias gerais) e que ainda não foram atendidas pelo governo.

Na semana passada, as mesas da Câmara e do Senado auto-concederam aos parlamentares um aumento de 90,7%, muito acima da inflação de 28,4% desde a última vez que esses vencimentos foram reajustados (em 2003). Se for mantido esse índice, os parlamentares passam a receber R$ 24,5 mil, que é o teto do serviço público (incluindo o judiciário).

Enquanto isso, o salário mínimo teve um reajuste, em quatro anos, que não ultrapassou 46%.

E nós servidores? Para uma parte da categoria, do atual PGPE e da Seguridade Social, as distorções são tamanhas que todas as faixas dos níveis auxiliar e intermediário e as primeiras faixas do nível superior têm vencimento básico menor que um salário mínimo.

As gratificações que o governo concedeu – em geral quebrando a paridade – nem de longe resolvem o problema. Por isso uma das grandes bandeiras dos servidores para 2007 é a correção das distorções por meio de novos planos de carreira.

Fonte: EG 220

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