6 de agosto: paralisação, assembleia, marcha e vigília

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O governo permanece irredutível na proposta de reajuste de 21,3% parcelado em quatro anos. Para manter a pressão e arrancar melhorias, o Sindsep-DF convoca sua base para paralisar suas atividades no dia 6 de agosto (quinta-feira), conforme deliberação da assembleia-geral de 30/07.

O Dia de Luta da categoria terá início às 8h com atos nos locais de trabalho. Às 10h, a concentração é no Espaço do Servidor (Esplanada dos Ministérios) para assembleia-geral do Sindsep-DF que vai avaliar os possíveis avanços nas negociações; dar informes sobre a reunião das direções do Sindsep-DF e da Condsef com o presidente da CUT Brasil, Vagner Freitas, dia 31/07 (foto), e deliberar sobre a adesão ou não à greve nacional do funcionalismo público.

Em seguida, os servidores integrarão a Marcha Nacional convocada pelo fórum dos federais e que vai contar com a participação de caravanas de todo o país.  Das 16h às 22h, os servidores realizam uma vigília em frente ao Palácio da Alvorada para pressionar a presidente Dilma Rousseff a negociar de fato as reivindicações da categoria.

A mobilização dos servidores conseguiu dobrar o governo em alguns itens da pauta de reivindicações. O Ministério do Planejamento aceitou incorporar as gratificações de desempenho ao Vencimento Básico pela média dos últimos cinco anos e propôs reajustar os benefícios da seguinte forma: o auxílio-alimentação teria um aumento de R$ 85,00, passando dos atuais R$373 para R$458; a assistência pré-escolar passaria dos atuais R$ 95,00 para R$ 386,00 no DF; e a contrapartida do governo à saúde suplementar que hoje tem valores que variam entre R$ 82,00 a R$ 167,00, passaria para valores entre R$ 101,00 e R$ 205,00. Porém, o governo condicionou todos esses avanços e a continuidade das negociações das demandas específicas dos setores, como a reestruturação de planos de carreira, à aceitação do reajuste parcelado.

A avaliação da direção do Sindsep-DF é de que os servidores não podem pagar a conta da crise econômica. Por isso, convoca todos para intensificar a mobilização nos atos, assembleias e vigílias organizados pelo sindicato, a Condsef e a CUT, e a aderirem à paralisação dia 6 de agosto.

É importante ainda atrelar a luta pelo atendimento das reivindicações à luta contra o Plano Levy – pacote de medidas adotadas pelo representante dos banqueiros e atual ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que na prática se traduz em arrocho salarial e ataques aos direitos dos trabalhadores.

 

6 DE AGOSTO  – DIA DE LUTA

Reajuste em quatro anos não dá!

Incorporação das gratificações de desempenho ao

Vencimento Básico! Extensão da Lei 12.277/10 para todos! Reestruturação dos demais planos de carreira!

Abaixo o Plano Levy!

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